segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Não antes que a última vela se apague...


Quando um sentimento é forte
Rapidamente transparece na face
E a tristeza é o mais rápido em visibilidade
Meu peito aperta, minhas lagrimas escorrem com grande facilidade
Seria muito pedir que a dor vá embora?
Seria muito querer que meu coração te esqueça?
Sim ta doendo, mas doeria mais se seguíssemos adiante...
Tente entender que eu te amo, e por isso não quero vir a odia-la
Quero apagar o que eu sinto, pois só estou sentindo vontade de chorar
Tocou tão fundo minha alma que hoje já não sei se posso seguir feliz
Deixou rastros veementes em mim
Sua habilidade instransponível de fazer amá-la
Hoje só me faz sofrer...
Quero ser feliz, quero que seja feliz...
Não deu certo, mas nem por isso nada valeu...
Não estou morrendo, estou viva demais...
Felizmente ou infelizmente, não sei...
Esse tal oriundo de mim
Já não me deixa em paz
Apenas segure minha mão como forma de apego
E me diga palavras bonitas, historias felizes e enigmáticas...
Talvez eu me sinta bem melhor...
Porém, nada faz sentido em meio a tantas petulâncias
Seguir instintos não me mostrou o melhor caminho
Mas aprendi que nem sempre o melhor caminho, é o mais prazeroso...
Mas no fim das contas, é importante ter capacidade de rever erros
Se orgulhar dos acertos
E mesmo que no amor não foi feliz
Dizer que valeu a pena apesar das lágrimas, é uma arte!
Ma isso não apaga o fato
De eu ser apenas um anjo caído na escuridão
Triste de asas machucadas, a esperar que a última vela se apague...
As chamas que antes me sustentavam
Fazem-me querer dilacerar meu coração
Para que nunca seja capaz de ter novos sentimentos de propósitos felizes
Mas, não antes que a última vela se apague...

(Emily Santana Limonges)

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