sábado, 1 de agosto de 2015

Nó.




minha boca encostou-se a seus lábios
enquanto minhas mãos reconheciam cada parte daquele corpo
sua pele era tão macia que nada humano lhe era parecido
nossos corpos juntos e compassados gemiam
já não se era necessário pudor
seus seios  rijos a mostra tiravam totalmente minha lucidez
num ato rápido sentia o em minha boca
enquanto a pressionava no concreto gélido
os sons indecifráveis que fazia me eram favoráveis
não suportava tanto prazer me apressei a seu sexo
estavamos entregue ao ápice
demoradamente no interno de suas coxas esperei a ordem
sagazmente lhe foi sugado o sulco
cheiro e suor inebriando se faziam feroz
gemidos cada vez mais altos lhe veio o gozo apertando no meio de suas pernas
em nó abaixo da lua
no chão
da sua rua


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