sábado, 4 de agosto de 2012

Sútil menina...



Olhos cintilantes aspiram a mais pura leveza de ser
Borboletas brotam em meu estômago 
Fluindo espasmos em meu peito
Seus doces lábios causando inveja na abelha rainha
Fazendo-a superior a todos os outros seres
Sútil menina de encantos tão avessos
Segure minha mão e permita-me leva-la pra longe dessa confusão
Apresentarei meu submundo particular
Onde o ar seja palpável em sua pele
Lá podes conversar com as rosas sobre coisas banais
Se elas não ficarem envergonhadas diante sua beleza
Ou até mesmo inveja-la sem o menor pudor 
Mas por favor, venha comigo.
Não pense em nada agora, também sei que é tolice dar nomes a esses sentimentos.
Apesar de tudo que nos houve antes, ainda há chance de acharmos uma fresta de luz.
Seu olhar tranquilo embora esteja visivelmente perdido.
Faz-me querer tirar-te daqui, pondo um fim em todos seus devaneios obscuros.
Porém, veja, não depende de mim.
E talvez, nem mesmo de você.
Mas, quem sabe, de nós?


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